Ao contrário do que ocorre no inverno, período em que fungos e ácaros são os maiores responsáveis por provocarem alergias, no verão o principal vilão são os alimentos. O alerta é feito pelo pneumologista Sebastião de Oliveira Costa.
O médico afirma que durante a estação mais quente do ano, é difícil resistir à um peixe frito, camarão, caranguejo, amendoim torrado, suco de frutas cítricas e ao refrigerante. "É importante ficar atento, pois são eles os grandes responsáveis pelas urticárias que ocorrem com muito mais frequência nesse período do ano", afirma.
Segundo o especialista, para facilitar o diagnóstico, é indispensável observar uma peculiaridade se os sintomas que ocorrem, geralmente, após duas horas à ingestão do alimento, tendem a desaparecer em até 12 horas (raramente em até 48 horas) sem deixar vestígios.
"Na maioria das vezes, os sintomas se iniciam na própria boca - edema nos lábios (angiodema), coceira no céu da boca, garganta e lábios - e depois se disseminam pelo corpo com placas avermelhadas altamente pruriginosas. O sinal amarelo deve acender quando a garganta começa a apertar com sensação de sufocamento. O edema de glote é uma situação de alto risco que exige intervenção médica imediata", explica.
Alergias do verão foi o tema abordado pelo pneumologista Sebastião de Oliveira Costa na seção "Consultório Médico" da coluna Unimed Saúde do último domingo. O informativo, que está na edição 508, é publicado nos jornais Correio da Paraíba, Jornal da Paraíba, O Norte e Jornal Contraponto. A versão on-line da Coluna é disponibilizada no Portal Unimed JP (clique aqui para ter acesso à edição digital). O texto completo também está disponível na seção "Consultório Médico" do Portal (clique aqui).