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Controle o excesso de chocolate nesta Páscoa; Nutricionista dá dicas

Publicada em 30/03/2015 às 14h

Consumido em excesso, o chocolate pode causar alguns problemas à saúde Consumido em excesso, o chocolate pode causar alguns problemas à saúde

Feitos de chocolate e de tamanho variados, os ovos presenteados, tradicionalmente, no período da Páscoa fazem a alegria de crianças e adultos. Sem peso na consciência, a maioria das pessoas aproveita essa época do ano para comer mais chocolate do que o normal. Mas, cuidado: assim como possui benefícios se consumidor com moderação; em excesso, o chocolate pode causar danos à saúde.

Além do aumento de peso, a guloseima pode provocar aumento na taxa do LDL (colesterol ruim, que quando alto gera um acúmulo no interior das artérias e, consequentemente, aumenta o risco de doenças cardiovasculares); enxaquecas; acnes; processo alérgico e efeitos energéticos indesejáveis, por causa de substâncias como a cafeína e a teobromina, estimulantes do sistema nervoso central.

Para manter o controle e aproveitar os momentos felizes na comemoração mais doce do ano, a nutricionista da equipe de Promoção da Saúde da Unimed João Pessoa, Regina Monteiro, faz algumas recomendações, principalmente aos chocólatras.

FIQUE DOCE, NÃO ENGORDE

Quem está buscando eliminar peso, deve ficar atento para não cair em tentação nesta Semana Santa. O consumo diário e em grandes quantidades de chocolate pode comprometer o controle do peso, alerta a nutricionista Regina Monteiro.

Produzido, geralmente, a base de cacau, açúcar, leite e outros ingredientes, o chocolate é altamente calórico. Para se ter uma ideia, uma barra de 100g tem aproximadamente 600 calorias. "Recomenda-se até 30 gramas de chocolate amargo por dia, que fornece até 130 calorias, o que não é pouco para quem está buscando eliminar peso excessivo", disse Regina Monteiro.

Embora a indústria já ofereça opções com maiores teores de cacau (acima de 50%), o que torna algumas versões com menos açúcar e gordura, o chocolate não deixa de ser um alimento calórico e que requer atenção na quantidade e na freqüência com que é consumido.

Para quem não quer correr o risco de engordar, a dica é investir nos chocolates amargos, meio amargos, com maior concentração de cacau e que pode prevenir doenças, ou ligth, que possui uma redução de 30% a 40% de calorias. Já a versão diet é indicada para quem não tem diabetes.

O chocolate branco, por exemplo, possui menor teor de substâncias antioxidantes, mais açúcar e gordura, em comparação com o amargo que tem menor quantidade de gordura, maior a concentração de flavonóides e polifenóis, substâncias antioxidantes responsáveis pela prevenção de algumas doenças.

CUIDADO COM AS CRIANÇAS

Se para os adultos um ovo de Páscoa ou caixa de chocolate já enchem os olhos, imagine para os baixinhos, que querem ganhar um a todo custo. Não é fácil tirar essa guloseima das mãos da criançada, principalmente, numa data comemorativa em que há um forte apelo comercial para presentear ovos de chocolate. Por isso, é importante lembrar aos pais alguns cuidados ao oferecer a guloseima às crianças

A nutricionista Regina Monteiro disse que a introdução do chocolate em crianças menores de dois anos, quando o metabolismo ainda é considerado imaturo para digerir maiores concentrações de açúcar e gorduras, pode provocar náuseas e vômitos.

A recomendação, segundo a especialista, é a mesma feita para os adultos: a ingestão de 30g por dia. No entanto, o consumo de chocolate deve ser orientado e acompanhado por um profissional de saúde em casos especiais, quando a criança tem diabetes ou são alérgicas.

DOCE PRAZER

O consumo de chocolate também tem vantagens terapêuticas, desde que ingerido com atenção às recomendações diárias. Os especialistas garantem que comer chocolate com moderação pode trazer benefícios e é prazeroso.

O chocolate é fonte de serotonina e feniletilamina, hormônios do bem-estar que provocam o bom humor. Por isso, o prazer do sabor faz parte da satisfação que o alimento provoca.

"Esses dois hormônios aumentam a liberação de beta-endorfina que reduz a sensação de dor e provoca a sensação de bem-estar", disse Regina Monteiro.

COMO SURGIU

O surgimento do ovo de chocolate na Páscoa se deu a partir do Século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem "caçados" pelas crianças.

Foi por essa época, na França, que se passou a esvaziar os ovos naturais e recheá-los. Os confeiteiros franceses os recheavam com chocolate, marzipã ou uma mistura dos mais diversos ingredientes. E ainda os pintavam artisticamente por fora: sem dúvida, uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses.

Desde o final do século XIX, quase todos os ovos de Páscoa não são mais involucrados na casca do ovo de galinha.

Com informações do site Arautos do Evangelho