Basta que o frio chegue para que alguns problemas de saúde comecem a se manifestar. No inverno, além dos termômetros estarem comumente em queda, o tempo seco, o aumento dos índices de poluição e as mudanças bruscas de temperatura são inimigos até de quem não tem nenhuma doença crônica.
Não são apenas os corriqueiros resfriados que costumam atrapalhar o dia a dia das pessoas nessa época do ano. Doenças respiratórias e cardiovasculares surgem com maior frequência. A pele também é afetada e dá motivo para buscar atendimento médico.
Agir preventivamente é essencial para combater as doenças de inverno. De maneira geral, os especialistas recomendam ter uma alimentação equilibrada e rica em vegetais, não esquecer de ingerir água mesmo sem que a sede se manifeste, manter-se agasalhado e praticar atividade física regularmente.
CUIDE-SE
Conheça melhor os principais riscos à saúde e veja o que é possível fazer para se cuidar nesses meses mais gelados:
Gripes e resfriados costumam aparecer mais nessa época. É quando as pessoas se concentram mais em ambientes fechados, o que favorece a circulação de vírus, entre eles, o Influenza. O que pode parecer algo simples de se tratar, pode evoluir para problemas mais graves, como a pneumonia. Além de se vacinar contra a gripe anualmente, sobretudo as populações de risco (como idosos e crianças pequenas), alguns cuidados são recomendados pelos médicos. O mais comum e simples de se praticar é lavar as mãos frequentemente, sobretudo após tocar em corrimões, maçanetas, catracas e outros objetos em que muitas pessoas costumam segurar, pois o vírus permanece vivo por até 10 horas.
Apesar de não ser transmissível, a rinite alérgica também costuma incomodar bastante no inverno devido ao aumento de poeira e da poluição. Cuidados preventivos, como lavar o nariz com soro diversas vezes ao dia e evitar contato com agentes das causas alérgicas, por exemplo, o pó que se acumula dentro de casa, são essenciais.
As baixas temperaturas favorecem a contração dos vasos sanguíneos, que é a chamada de vasoconstrição. Com a dificuldade da circulação sanguínea e da chegada do sangue ao coração, podem ocorrer a angina, que é caracterizada por dor torácica, e o infarto. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, os índices de infarto aumentam até 30% nos dias mais gelados.
A exposição ao frio também faz aumentar a pressão arterial e as concentrações de fibrinogênio, que estão relacionados à trombose. Pacientes portadores de aterosclerose, precisam de cuidado redobrado. Manter a pressão arterial sob controle, tomar água frequentemente, se exercitar com regularidade e manter-se bem agasalhado são orientações importantes para prevenir esses problemas.
Não é apenas ressecamento que o frio causa à pele. Algumas doenças dermatológicas costumam incomodar no inverno. É o caso da dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa. A temperatura quente do chuveiro faz as glândulas sebáceas da pele produzirem mais oleosidade e, consequentemente, surgem a coceira e a caspa. As indicações médicas para combater o problema são lavar o cabelo diariamente e com água morna. É comum, ainda, a dermatite atópica, caracterizada por coceira, vermelhidão e descamação da pele. Banho morno e o uso regular de hidratante podem preveni-la.
Com informações da Unimed do Brasil