Estar atento à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um cuidado necessário não apenas para quem foi diagnosticado como hipertenso. Afinal, além da hereditariedade, diversos fatores ligados a hábitos de vida inadequados podem contribuir para o surgimento da doença. No Brasil, estima-se que 12 milhões de pessoas ainda não sabem que possuem a doença. Isso por que ela é silenciosa, costuma apresentar sintomas mais intensos quando está em estágio avançado.
A HAS eleva o risco de acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal. Se não controlado, o problema também pode causar cegueira, irregularidades nos batimentos cardíacos e insuficiência cardíaca. Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão é igual ou maior que 140 x 90 mmHg ou seja, 14 por 9. Porém, para fazer o diagnóstico de hipertensão arterial é preciso mais de uma medida da pressão arterial.
DICAS:
Veja abaixo algumas dicas para dimiuir o risco de hipertensão arterial:
- Manter um peso adequado, seguindo uma dieta balanceada
- Procure levar os problemas do dia a dia de forma mais leve
- Praticar de 30 a 45 minutos de atividade física, no mínimo três vezes por dia
- Reduzir a quantidade de sal ingerida
- Não fumar
- Evitar o consumo de alimentos embutidos, enlatados, conservas, açucares, queijos amarelos, leite integral, chocolate, banha, gordura animal, manteiga e demais alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas
CUIDADOS:
Confira alguns cuidados para quem tem Hipertensão Arterial Sistêmica:
- Tomar medicações, conforme orientação médica
- Comparecer às consultas regularmente
- Conversar com o médico em casos de dúvidas sobre o medicamento
- Não abandonar o tratamento em hipótese alguma
- Incluir no cardápio duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia
- Preferir alimentos integrais, como pão, cereais integrais.
- Acrescentar frutas, legumes e fibras no cardápio diário
- Parar de fumar e diminuir o consumo de cafeína e álcool
- Controlar o estresse
- Evitar o consumo de remédio que aumentem a pressão, como: anticoncepcionais, anti-inflamatórios, moderadores de apetites, corticóides, antidepressivos, entre outros.
Com informações da Unimed do Brasil