O chocolate é um doce irresistível para a maioria das pessoas, independente da idade. Consumido durante todo o ano, ganha um destaque especial durante a Páscoa pela tradição de presentear familiares e amigos com a guloseima. O melhor é que o cacau, principal composto do produto, pode trazer benefícios à saúde.

De acordo com a nutricionista Giulia Grisi, que integra a equipe do Grupo Equilíbrio do Peso, o chocolate mais recomendado é o que apresenta teor de cacau de, no mínimo, 70%. Por isso, é bom ficar atento à composição ( veja quadro abaixo).

Consumido na porção certa, o “bom chocolate” (70% no mínimo de cacau) pode trazer a melhora da saúde cardiovascular e cognitiva, do humor, redução da pressão arterial, estímulo à liberação de endorfinas (hormônio responsável pela sensação de bem-estar) e a elevação da disposição mental.

O cacau ainda é rico em flavonoides, que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. “Essas substâncias são as responsáveis por grande parte dos benefícios do chocolate para a saúde. Promove a proteção da célula, combatendo os radicais livres e envelhecimento precoce, reduz processos inflamatórios, alivia  sintomas da menopausa, auxilia na saúde do coração e previne o câncer”, acrescenta a nutricionista.

MODERAÇÃO

Mas cuidado, o chocolate deve ser consumido com moderação. De acordo com a nutricionista Giulia Grisi, a ingestão não deve passar de 30 gramas por dia para adulto ou crianças a partir de 2 anos. A recomendação é válida, desde que a pessoa não tenha sobrepeso, obesidade ou problema  de saúde relacionado.

O excesso pode gerar complicações a curto e longo prazo. Entre os problemas imediatos, Giulia Grisi cita agitação, insônia, azia e diarreia. Já os apresentados com maior demora estão ganho de peso e as comorbidades relacionadas ao excesso de gordura corporal como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

TABELA NUTRICIONAL

Fique atento às diferenças nutricionais do chocolate meio amargo e ao leite. Confira abaixo a tabela nutricional, escolha seu preferido  e coma com moderação.

Com ilustração da Unimed do Brasil