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Cerca de 15 a 20% da população mundial já sofreu depressão em algum momento da vida

Publicada em 19/04/2008 às 08h30

A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosas. O estado depressivo se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos.

Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.

As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, drogas e outros fatores estão relacionados com o surgimento da doença.

Os sintomas, geralmente associados ao quadro depressivo, incluem fadiga ou dores no corpo, insônia, mudanças no apetite, dificuldade de concentração, irritabilidade, medos irracionais e sentimentos de baixa auto-estima, culpa ou fracasso.

A pessoa que sofre de depressão precisa de ajuda médica e ser orientado a procurar meios de se sentir bem. É preciso que se tenha consciência do problema e apoio para tratá-lo. Sempre é possível fugir desse quadro, portanto a ajuda de amigos e familiares próximos se torna importante para incentivar o depressivo a procurar tratamento. Correr acompanhado de um amigo, por exemplo, pode ser animador.

TRATAMENTO AUXILIAR

O esporte é uma das maneiras de tratar essa doença que costuma ser confundida com tristeza (passageira) e age afastando aqueles que sofrem dela do convívio social. A atividade física proporciona sensação de bem-estar, porque, durante o exercício, o corpo produz substâncias que têm esse efeito, como a endorfina. Para esse resultado, é preciso praticar atividades de maneira regular. Além disso, a cabeça da pessoa deprimida fica focada em uma atividade, o que afasta a ansiedade.

A alimentação é algo que também pode trazer resultados positivos. Quem pratica exercícios, normalmente tem mais fome de alimentos que dêem energia. A ingestão de carboidratos aumenta os níveis de serotonina no cérebro, substância ligada ao prazer e que no depressivo está pouco presente. Mas quem pretende emagrecer não deve abusar, pois esse tipo de comida contém muita caloria.

(Com informações da Agência Unimed e da Enciclopédia Virtual Wikipédia)