O Pronto Atendimento do Hospital Unimed JP é exclusivo para situações de urgência e emergência. O serviço só deve ser procurado nos casos em que as condições de saúde impliquem em risco de morte ou sofrimento, exigindo atendimento médico imediato.
O PA do Hospital Unimed JP utiliza o Protocolo de Manchester, utilizado em 18 países, com a finalidade de organizar as prioridades de atendimento no serviço de urgência e emergência, agilizando a assistência de acordo com a gravidade de cada paciente e aumentando a segurança. Esse método de assistência é baseado na situação clínica, seguindo protocolos cientificamente aprovados, e não pela ordem de chegada.
Na prática, a classificação de risco, que é a determinação do grau de gravidade de uma pessoa que procura um serviço de saúde, funciona assim: ao dar entrada no setor de urgência e emergência, o paciente é classificado recebendo uma prioridade que determina o tempo máximo para o primeiro atendimento médico. Após um breve questionário e a partir de parâmetros clínicos - como verificação de pressão arterial, glicemia e temperatura- os pacientes são estratificados de acordo com a gravidade do caso.
A estratificação é feita por enfermeiros, que foram selecionados, por meio de avaliação, durante um curso realizado pela equipe do Grupo Brasileiro de Classificação de Risco, que tem autorização para capacitar as instituições que decidem implantar o Protocolo de Manchester.
Depois de classificados, os pacientes são identificados por cores. No caso do Protocolo de Manchester, são utilizadas cinco: vermelho, para emergências; laranja, para casos muito urgentes; amarelo, para urgências; verde, para pouco urgentes; e azul, para não urgências. (Confira quadro abaixo).
Sinais de alerta
Veja abaixo qual o significado das cinco cores e o tempo para o primeiro atendimento no Programa de Classificação de Risco, seguindo o Protocolo de Manchester:
-A cor vermelha indica que o paciente tem preferência no atendimento por apresentar risco imediato de morte. Neste caso, o atendimento é imediato.
-O paciente que recebe a pulseira laranja precisa de um atendimento muito urgente. Ele deve ser atendido em até 10 minutos.
-O paciente que recebe a pulseira amarela precisa de um atendimento relativamente rápido, com equipamentos e cuidados específicos para manter a vida. O tempo máximo de atendimento neste caso é 60 minutos.
-A pulseira verde é colocada no paciente que necessita de observação para definição do diagnóstico e internação. Ele pode ser atendido em até 120 minutos.
-A cor azul é destinada aos casos mais simples, que poderiam ser atendidos em outras unidades de saúde de menos complexidade, como consultórios. O paciente pode ser atendido em até 240 minutos.
PRIORIDADE
Com a adoção do Protocolo de Manchester, os pacientes que não apresentarem gravidade na situação clínica poderão esperar até quatro horas. Nesses casos, o cliente deve preferir uma assistência especializada. Para isso, a Unimed João Pessoa abriu uma nova unidade: o Hospital Moacir Dantas, que é voltado para o atendimento clínico e ambulatorial. A unidade funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h; e aos sábados, das 7h às 13h. O Hospital fica localizado na Avenida Beira-Rio, próximo ao Hospital Unimed JP, nas instalações do antigo Hospital Memorial Santa Thereza, que passou por uma reforma.
Além do Hospital Moacir Dantas, os clientes têm a disposição mais de 1,5 mil médicos cooperados. No consultório, o paciente poderá conversar com mais calma com o médico, o que não será possível em um serviço de urgência e emergência em virtude do próprio perfil de atendimento deste local.
Seguindo estas recomendações, as pessoas irão contribuir para melhorar o atendimento nos serviços de urgência e emergência. Quando procura estes locais para casos que não precisam de atendimento imediato, o cliente corre o risco de esperar um pouco mais, pois a prioridade será dada, sempre, para as urgências e emergências.
QUANDO PROCURAR
Nem todo corte ou queimadura, por exemplo, é motivo para correr para a emergência de um hospital ou chamar assistência. Isso porque o Pronto Atendimento (PA) hospitalar é destinado para situações de urgência ou emergência. Mas você sabe como identificá-las?
São situações em que o estado de saúde implique em risco de morte ou sofrimento para o paciente. Alguns sinais ajudam a identificar uma situação de urgência e emergência (confira abaixo).
Nos outros casos, a orientação é que o paciente procure um consultório médico. Neste local, a avaliação sobre a saúde pode ser feita com mais detalhes.
É importante ressaltar que a utilização inadequada do Pronto Atendimento em casos em que não se enquadram em urgência ou emergência pode prejudicar, por alguns momentos, o atendimento de alguém que, realmente, precise de cuidados imediatos. Nesses casos, qualquer instante pode fazer muita diferença.
SITUAÇÕES CRÍTICAS
Alguns sinais merecem mais atenção e a tomada de atitudes. Confira exemplos de sinais que podem caracterizar situações críticas e que devem ser encaminhados rapidamente para um Pronto Atendimento hospitalar:
-Dor no peito ou na parte superior do abdômen
-Alterações na visão
-Fraquezas e desmaios repentinos
-Dificuldade para falar
-Tossir ou vomitar sangue
-Dores repentinas e severas
-Confusão ou mudança no estado mental, comportamento não usual
COMO PROCEDER
Durante uma emergência, o nervosismo pode atrapalhar algumas pessoas a se lembrarem do número de telefone para o qual deve ligar, por isso, deixe-o anotado sempre próximo ao aparelho de telefone. Além disso, também é importante:
-Não fazer nenhum procedimento sobre o qual não tenha certeza;
-não dar nada de comer ou beber para uma vítima de acidente antes de ouvir as orientações de profissionais especializados no assunto;
-não mover ninguém que estiver envolvido em um acidente com automóveis, que tenha sofrido uma queda grave ou que tenha sido encontrado inconsciente, a não ser se a pessoa estiver vulnerável a riscos imediatos;
-informar-se mais sobre primeiros socorros