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Campanha de combate ao Câncer de Pele detecta 106 lesões pré-malignas na Paraíba

Publicada em 20/12/2005 às 09h46

As atividades da Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele na Paraíba identificaram 106 casos de lesões pré-malignas. Em um só dia, dermatologistas da sociedade Brasileira de Dermatologia-Regional Paraíba atenderam gratuitamente quase 850 pessoas, em postos instalados em João Pessoa e Campina Grande. O dia "D" da campanha aconteceu no último dia 10. Na Capital, foram identificados dois casos de melanoma, o tipo de câncer mais perigoso, e um outro em Campina. "Esses índices são alarmantes e requerem do poder público uma tomada rápida e efetiva na questão da dermatologia pública", disse o dermatologista Otávio Sérgio Lopes, coordenador estadual da campanha. Ele alerta que o poder público precisa criar postos de serviço especializados e trabalhar a prevenção ao câncer de pele durante todo. "A população precisa assimilar como é importante se proteger. Se não for tratado, o câncer de pele pode matar", completa. Segundo Otávio Sérgio Lopes, este ano todas as expectativas da campanha foram superadas, o que mostra que a população está um pouco mais atenta à necessidade de se proteger dos efeitos nocivos dos raios ultra-violeta. O dermatologista também ressaltou o apoio da imprensa na divulgação da importância da campanha. A 7ª Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Pele teve início, em João Pessoa, no dia 21 de novembro com uma palestra para 150 profissionais que integram o Programa de Saúde da Família da cidade. O objetivo foi de habilitar os médicos e outros profissionais da saúde no sentido de reconhecer de forma mais precoce o câncer da pele.