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Bom atendimento inclui atenção a assuntos com aspectos mais subjetivos

Publicada em 03/07/2007 às 16h28

A boa formação do profissional e o aparato que tecnológico que ele utiliza são fundamentais para um bom atendimento. Mas, sozinhos, eles já não atendem mais a todas as necessidades do clientes moderno. Atualmente, as pessoas querem atenção até mesmo para questões de aspecto mais subjetivo, ligadas ao emocional.

Este assunto será colocado em discussão pela Unimed JP no próximo sábado (7), na Maratona de Humanização, que terá como tema “A Beleza do Ser Humano”. A Diretoria Executiva (Direx) está convidando os médicos cooperados para participarem. Para tanto, basta confirmar a presença na Coordenação de Capacitação Funcional (2106-0205).

O Programa de Humanização da Unimed JP vem sendo implementado de forma sistemática. O evento do próximo sábado, que será realizado das 8h às 17h, no Colégio das Dorotéias, no Castelo Branco, está sendo considerado um importante passo na concretização desta iniciativa.

HUMANIZANDO O ATENDIMENTO

A humanização do atendimento está, intrinsecamente, ligada à postura individual de cada pessoa. Veja abaixo como o médico pode contribuir para que ela seja alcançada:

01. Atender queixas físicas e emocionais: O profissional deve aliviar ou controlar, sempre que possível, a dor do paciente e atender às queixas físicas, mesmo que elas não tenham base fisiopatológica ou anatômica e que sejam somente emocionais.

02. Oferecer informações sobre a doença, prognóstico e tratamento: Não se deve economizar palavras ou qualquer outra forma de comunicação com o paciente. O silêncio do profissional pode levar o paciente a fantasiar para pior o seu estado de saúde, agravando o estado emocional e, conseqüentemente, orgânico.

03. Respeitar o modo e a qualidade de vida do paciente: O tratamento médico deve, prioritariamente, ser uma atitude que visa melhorar a qualidade de vida do paciente. Portanto, qualquer limitação ao seu estilo de vida imposta pelo tratamento deve ser evitada (desde que o estilo de vida em questão não seja o objeto do tratamento, como por exemplo, alcoolismo).

04. Respeitar a privacidade (e dignidade) do paciente: Os limites entre tudo o que o paciente deve se submeter para melhorar e facilitar o trabalho do médico e aquilo que o profissional quer que o paciente faça apenas para ter mais conforto e comodidade têm sido cada vez mis tênues.

05. Compreender a importância de se oferecer ao paciente um suporte emocional adequado: É alto o percentual de pessoas que pioram o quadro e aumentam as queixas depois de conversarem com profissionais de saúde sem a sensibilidade necessária ao bem-estar emocional e afetivo. Essa frigidez emocional pode resultar em agravamento dos sintomas, desenvolvimento de depressão e ansiedade, fatores que comprometem a recuperação.