Uma cólica aqui, e lá vamos nós recorrer à famosa caixinha de remédios. Uma dor de cabeça ali, e certamente aquele remedinho que a tia toma vai amenizar. Um pouco de insônia, e então quem sabe um calmante possa resolver.
Situações como estas se tornaram tão habituais que passam o aspecto de que a automedicação não envolve risco algum. Para se ter ideia do quanto essa prática está presente no dia a dia das pessoas, um levantamento feito pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ) identificou que 76,4% dos brasileiros costumam se automedicar.
TENHA EM MENTE: poder adquirir um medicamento sem prescrição médica não é sinônimo de poder ingerir por indicação própria, na dosagem deduzidamente mais conveniente e no momento que parecer mais oportuno.
SEIS MOTIVOS:
Confira, abaixo, seis motivos para não se automedicar:
1- Diagnóstico falho: ingerir medicação sem orientação de um profissional pode "mascarar" uma doença mais grave em estágio inicial, dificultando o diagnóstico médico precoce.
2- Errar na dose é grave: Se você é daquelas que decidem aumentar a dose do medicamento para potencializar sua eficácia, saiba que essa é uma prática pra lá de perigosa. Tomar remédio sem orientação e em quantidades inadequadas aumenta a probabilidade de efeitos colaterais. Para ter ideia, o consumo excessivo de anti-inflamatórios pode acarretar problemas gástricos e até renais. Já os analgésicos elevam o risco de danos ao fígado.
3 - Surgimento de problemas: entre as consequências do uso abusivo de remédios, está o aparecimento de náuseas, vômitos, reações alérgicas, reações gastrointestinais e efeitos sobre o sistema nervoso central.
4 - Cuidados com os antibióticos: com eles a atenção deve ser sempre redobrada, pois o uso indiscriminado pode facilitar o aumento da resistência de microorganismo, comprometendo a eficácia dos tratamentos.
5 - Combinação inadequada: fazer uso de dois ou mais medicamentos que não combinam pode anular ou potencializar o efeito do outro. E como saber se eles combinam sem a orientação de um especialista?
6 - Efeito reboque: pode ocorre quando o medicamento é usado com frequência. Assim que o efeito passa, a dor volta com mais intensidade e para acalmar a dor é necessário aumentar a dose da medicação.
Com informações do Site M de Mulher, da Editora Abril