Todos os anos, cerca de 300 mil brasileiros morrem em decorrência de doenças cardiovasculares resultantes da chamada pressão alta, que, além disso, pode causar problemas renais e mesmo cerebrais.

O sedentarismo, o excesso de peso e o excesso de sal nos alimentos, além do estresse, do tabagismo e do alcoolismo, estão entre os principais fatores de risco para a hipertensão.

Hábitos como dormir bem, praticar atividades físicas e se alimentar de maneira saudável, segundo especialistas, fazem parte do tratamento indicado para hipertensos e também como forma de prevenir o problema. Se não for controlada, a pressão alta pode provocar lesões nos rins, cegueira e até demência (perda de memória).

A hipertensão é vista como uma doença traiçoeira por ser silenciosa, ou seja, por não apresentar sintomas específicos. Uma eventual dor de cabeça, um sangramento no nariz ou uma tontura pode ser sinal de que a pessoa está com o problema.

Como outras doenças, quem tem casos de hipertensão na família pode apresentar o quadro de forma mais precoce. Quem é filho de hipertenso precisa medir a sua pressão, porque é a única forma de saber se tem ou não [a pressão alta], mas não quer dizer que obrigatoriamente terá a doença

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de um terço das pessoas no mundo tem pressão alta. Em 2008, 40% dos adultos com 25 anos ou mais sofriam de hipertensão. No mesmo ano, 17,3 milhões de pessoas morreram apenas em razão de doenças cardiovasculares.

Cerca de 80% dos óbitos provocados por doenças não transmissíveis são registrados em países de baixa e média renda.

Com informações da Agência Brasil