Cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes. Não chamamos uma única espinha de acne, mas, sim, o conjunto dessas manifestações muito comuns na adolescência. A acne quando tratada adequadamente não deixa cicatrizes. No entanto, se não for cuidada a tempo, pode deixar cicatrizes para a vida inteira.
A acne aparece com maior freqüência no rosto, peito e dorso, onde o número de glândulas sebáceas é maior. A glândula sebácea, que produz a oleosidade da pele, é a grande responsável pelo aparecimento da acne.
Durante a infância esta glândula permanece inibida, pequena, e não produz nenhum sebo, razão pela qual as crianças têm pele lisa, homogênea e sem oleosidade. A acne aparece na puberdade induzida pelo início da produção de hormônios femininos (estrógenos) e masculinos (andrógenos).
Nas moças, a acne é mais freqüente dos 14 aos 17 anos. Nos rapazes, pode chegar um pouco mais tarde, com maior freqüência entre os 16 e 19 anos. Outro consolo: a maioria dos casos de acne se resolve espontaneamente na segunda década da vida.
A acne é uma doença que precisa ser tratada independentemente da idade da pessoa. Espremer e cutucar espinhas deve ser evitado, assim como o uso de produtos caseiros ou desconhecidos. Não se deve também acreditar em soluções milagrosas, pois elas só pioram o quadro. Conforme o grau e a intensidade da acne, o tratamento se dá por via oral ou local, dependendo de uma avaliação criteriosa do dermatologista.
Com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia