A cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo, alguém em algum lugar do mundo morre em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC). No Brasil, o AVC já ultrapassa mortes por problemas no coração e por câncer e está no topo de causas de mortes, com 100 mil óbitos por ano. Além das mortes, o acidente vascular cerebral pode levar a sequelas graves que atingem em torno de 70% dos sobreviventes.
Os dados são da Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization -WSO), que está coordenando a ação “Um em cada seis”. A iniciativa, cuja finalidade é incentivar e apoiar medidas urgentes por parte do governo e da sociedade, para enfrentar essa epidemia silenciosa, será lançada em todo o mundo na próxima sexta-feira (29), Dia Mundial de Combate ao AVC.
Na Paraíba, a ação será coordenada pela Sociedade Paraibana de Neurologia e Neurocirurgia (Sopanne) e ocorrerá das 6h30 às 8h, no Busto de Tamandaré, em Tambaú, na Capital. Neste local, neurologistas e estudantes de medicina darão orientações para a população sobre como reconhecer o AVC.
De acordo com a presidente da sociedade, Fernanda Reis, qualquer pessoa pode identificar os sintomas mais frequentes de um AVC. “Basta pedir para sorrir, estender os braços ou abraçar e falar ou cantar. Na impossibilidade de realizar uma ou todas as manobras, deve-se procurar de imediato atendimento médico”, alerta.
Quem quiser mais informações, poderá comparecer ao Busto de Tamandaré na próxima sexta.